segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SELF-se

Oração do Anjo Ceumar Composição: Mathilda Kóvak / Ceumar

“Não permita Deus que eu morra
Sem ter visto a terra toda
Sem tocar tudo que existe
Não permita Deus que eu morra triste
Dai - me a graça de viajar de graça
Por essa esfera afora
De virar uma linda senhora
Uma linda lenda
Tecer cada fio da renda
Contar cada cacho
De cabelo de anjo
Transforma-ló num bonito arranjo
Da mais bela canção
Não permita Deus que eu me vá
Sem sorver esse guaraná
Sem espalhar meu fogo brando
E acalmar a brasa do mundo
E aquecer mais uma vez
O coração do universo Nas contas do meu terço
Nas cordas do meu violã…”

Self. Em sua tradução literal,do ingles, ”si –mesmo”. Esse “Self” tem para algumas abordagens psicológicas, um significado profundo, de existir, e agir. Falando pessoalmente, pelo pouco que leio, buscar a aproximaçao com o self, é algo como a busca do Graal, que deve ser sempre feita feia e almejada. Tenho refletido que a cada sinal numinoso de sua existencia (self), da nossa própria existencia como ser unico no mundo, podemos nos realimentar e cmainhar mais amplamente nesta vastidão de possibilidades que significa “ser humano”.

Na abordagem junguiana, podemos encontrar o self em dois sentidos diferentes e complementares. Ora é a totalidade que envolve a existencia do individuo, algo como a borda de uma mandala circular, com totla abertura ao externo e suas posibilidades, vindas dos arquetipos. Noutro momento, estuda-se o self como o centro da psique pessoal, empregado de todas as significações atribuidas pelos tnatos complexos existentes dentro de cada um. De acordo com o dicionário critico de analise junguiana, a percepção do “selF” é carregada de certa numinosidade, caracteristica essa comumente encontrada no meio religioso. Para Jung, o self, centro interior da psique total é muitas vezes, personificado nos sonhos como um ser superior. Um velho sábio, uma fada madrinha, um anjo. Costuma aparecer nos sonhos usualmente em momentos criticos da vida do osnhador- instantes decisisvos em que suas atitudes básicas e todo o seu modo de vida estão em processo de mutação. A própria mudança é, muitas vezes simbolizada pelo ato de atravessar um curso d’agua.

Que tal a proposta?

 

Dicionário cirtico de analise junguiana - http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/self.htm

JUNG, Carl G. O homem e seus simbolos (p. 261- 281) .

SILVEIRA, Nise da  Jung: Vida e obra.

Um comentário:

Vol disse...

Como eu já te disse...
Lindo, do jeito que você faz. rs

Beijos maninha!